Todos procuramos formas de vender mais. E de preferência formas fáceis de vender mais.
Descubra a segunda parte do artigo que lhe dá 10 dicas pensadas e testadas para o ajudar a conseguir esse objetivo.
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No último artigo conheceu 10 dicas para aumentar as suas vendas no setor do retalho. Mas mais do que isso, eram 10 dicas fáceis.
E agora, para que veja que elas têm mesmo razão de ser, e têm mesmo aplicações reais e práticas, que tal ler duas histórias?
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Na primeira história, imagine que a sua loja vende artigos de fotografia.
Numa bela manhã entra um cliente, é o Mário. Um dos seus colaboradores começa logo por cumprimentá-lo e perguntar como está. Visivelmente agradado com esta abordagem, o Mário aproveita para falar do que procura, uma máquina fotográfica de boa qualidade.
O colaborador informa que daí a 15 minutos estará com ele junto às máquinas fotográficas. Passado esse tempo, quando o colaborador chega, o Mário já escolheu uma máquina. Custa 1000 euros, mais 290 euros por uma lente regular.
O colaborador faz então algumas perguntas sobre a forma como a máquina será usada. O Mário informa que muitas fotografias serão tiradas à noite no exterior, pelo que o colaborador sugere uma lente adicional, mais apropriada, assim como um tripé, caso contrário as fotos noturnas não sairão bem (440+100 euros).
Animado com o interesse do seu colaborador, o Mário explica então que são fotos da família. O colaborador explica que nesse caso não há por agora a necessidade de comprar filtros, punhos ou comandos à distância. Por outro lado, em família há a tendência para se tirar muitas fotos, pelo que é uma boa ideia levar um cartão e uma bateria adicionais (15+40 euros).
Depois de apurar todas as necessidades, o Mário comprou também um saco e um conjunto pequeno de acessórios (30+35 euros), que o colaborador foi buscar propositadamente, pois eram uma novidade em stock.
E como se tratou de uma compra elevada, o Mário ganhou ainda um cupão de desconto para uma compra futura.
Ao usar depois o equipamento, o Mário percebeu rapidamente que tudo o que comprou era absolutamente imprescindível. Contou a história passada na sua loja, de como foi muito bem ajudado e atendido, ao seu amigo de infância João, que também queria captar imagens da família. Na semana seguinte, o João foi à sua loja e fez uma compra muito semelhante à do Mário. E depois de ambos elogiarem a sua loja e os seus colaboradores ao Pedro, também ele foi propositadamente comprar-lhe uma lente especial (750 euros).
Um final feliz para 3 clientes e para si.
Na segunda história, imagine que a sua loja também vende artigos de fotografia.
Entra um cliente, chamado Mário. Ninguém o cumprimenta ou oferece ajuda. Ele procura as máquinas fotográficas. Escolhe uma, com uma lente regular (1000 + 290 euros), compra e sai.
Da primeira vez que Mário usa a máquina é de noite, e ele percebe imediatamente que o equipamento que comprou não está a dar os resultados que esperava. Volta de propósito à sua loja e pergunta a um colaborador o que se passou. O colaborador informa que a lente não é a mais adequada para fotografar de noite. Mário então devolve a lente regular, depois de um processo complicado de devolução que levou bastante tempo a concluir. Finalmente escolheu uma lente apropriada (550 euros, mas só precisava de ter gasto 440).
Da segunda vez que Mário usa a máquina é de dia, pelo que não houve problemas com a lente, mas ao fim de algumas dezenas de fotos o cartão ficou cheio, e ele não tinha um adicional.
Mas agora Mário já não quer ir pela terceira vez à sua loja, e vai procurar o seu amigo Pedro para o aconselhar, o que … olhe, sabe que mais? Nem vale a pena continuar. Esta história não tem futuro, quanto mais um final feliz.
O que vale a pena é fazer as contas: o resultado direto da segunda história foi 1550 euros de faturação. Isto significa que a sua loja teve um cliente insatisfeito, mas sempre faturou algum equipamento caro, se calhar não foi assim tão mau…
Ou será que foi? A faturação direta da primeira história foi de 4650 euros, ou seja, a diferença foi o triplo! E se pensar que está a comparar 3 clientes satisfeitos contra 1 insatisfeito, a diferença potencial torna-se ainda várias vezes superior.
Repare também que estas histórias nem sequer são complicadas ou rebuscadas. Foram absolutamente focadas na realidade e no senso comum. Nada que não se ouça alguém contar com regularidade.
A questão é que por vezes é revelador fazer algumas contas para verificar as conclusões práticas destas histórias. Nem que seja para provar que algumas dicas são realmente “fáceis” de dar resultados.
Agora que leu como é simples ver mudanças positivas nas suas vendas, está pronto para começar?
Já sabe, é só começar pelo número 1. E depois conte até 10.